ONG que promove inserção social pelo audiovisual "transforma" YouTube em ferramenta de captação
06 de Dezembro de 2018 às 06:00
O audiovisual está no cerne do Instituto Querô, que promove oficinas práticas sobre o tema com jovens em situação de risco social, oferecendo tanto formação profissional quanto um instrumento de expressão. Nada mais natural, portanto, do que a organização colocar a produção de seus beneficiários no YouTube, maior site de vídeos do mundo. O surpreendente é a instituição passar a receber recursos em razão do alto índice de visualizações. Isso mesmo! A ideia deu tão certo que a plataforma deixou de ser apenas uma vitrine e se tornou mais uma possibilidade de captação.
“Temos, desde 2010, o canal Querô na Escola, para divulgar vídeos feitos por alunos que participam de um projeto em instituições públicas de ensino. Em 2016, ultrapassamos a marca de 100 mil inscritos, ganhamos uma placa do YouTube e, também, o direito de monetizar a produção. Já recebemos em torno de R$ 14 mil desde a estreia do canal”, conta Tammy Weiss, coordenadora geral do instituto.
Segundo ela, a plataforma paga U$ 1 para cada 100 mil visualizações – o canal, que conta com mais de 194 mil inscritos, já teve suas produções assistidas mais de 41 milhões de vezes. “Temos 11 milhões de visualizações em apenas um vídeo”, destaca Tammy, que acrescenta: “Nunca olhamos o canal como um mecanismo de geração de recursos, mas agora vamos fazer isso”.
Entendendo a regra do jogo
Ganhar dinheiro com um canal no YouTube passa por entender as muitas — e nem sempre simples — regras da plataforma. “Por exemplo, eles não consideram visualizações em vídeos que usem a palavra ‘droga’, ainda que apareça num contexto crítico, como acontece nas nossas produções”, diz Tammy.
Até para ajudar o instituto a navegar por todas essas variáveis, o Querô tem contado com ajuda intensiva de um tipo de profissional especializado no assunto, o chamado social media. “Ele já trabalha conosco faz tempo, mas agora está mais focado em ajudar o canal a monetizar mais.”
O outro desafio é trazer tanto produções novas quanto espectadores para o canal. Por isso, o Instituto Querô vai usar parte dos recursos recebido da plataforma para premiar as produções dos alunos dentro do programa nas escolas. Ganha o vídeo que tiver mais visualizações.
“É uma maneira de aumentar ainda mais o engajamento em nosso canal e monetizá-lo mais”, conclui Tammy.
“Temos, desde 2010, o canal Querô na Escola, para divulgar vídeos feitos por alunos que participam de um projeto em instituições públicas de ensino. Em 2016, ultrapassamos a marca de 100 mil inscritos, ganhamos uma placa do YouTube e, também, o direito de monetizar a produção. Já recebemos em torno de R$ 14 mil desde a estreia do canal”, conta Tammy Weiss, coordenadora geral do instituto.
Segundo ela, a plataforma paga U$ 1 para cada 100 mil visualizações – o canal, que conta com mais de 194 mil inscritos, já teve suas produções assistidas mais de 41 milhões de vezes. “Temos 11 milhões de visualizações em apenas um vídeo”, destaca Tammy, que acrescenta: “Nunca olhamos o canal como um mecanismo de geração de recursos, mas agora vamos fazer isso”.
Entendendo a regra do jogo
Ganhar dinheiro com um canal no YouTube passa por entender as muitas — e nem sempre simples — regras da plataforma. “Por exemplo, eles não consideram visualizações em vídeos que usem a palavra ‘droga’, ainda que apareça num contexto crítico, como acontece nas nossas produções”, diz Tammy.
Até para ajudar o instituto a navegar por todas essas variáveis, o Querô tem contado com ajuda intensiva de um tipo de profissional especializado no assunto, o chamado social media. “Ele já trabalha conosco faz tempo, mas agora está mais focado em ajudar o canal a monetizar mais.”
O outro desafio é trazer tanto produções novas quanto espectadores para o canal. Por isso, o Instituto Querô vai usar parte dos recursos recebido da plataforma para premiar as produções dos alunos dentro do programa nas escolas. Ganha o vídeo que tiver mais visualizações.
“É uma maneira de aumentar ainda mais o engajamento em nosso canal e monetizá-lo mais”, conclui Tammy.
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