Quer captar mais sem aumentar gastos? Transforme sua rede de apoiadores em captadores
02 de Maio de 2018 às 06:00
Em um cenário de crise econômica, há um dilema familiar a muitas ONGs: como captar mais, sem aumentar custos? A resposta está na sua rede de apoiadores. Voluntários e doadores também podem ser captadores.
A Base Colaborativa, organização sem fins lucrativos que conecta “pessoas, empresas e sociedade por meio de projetos sociais”, vai ainda mais longe nessa estratégia. “O que nos move é a nossa rede de colaboradores. É assim que captamos recursos”, afirma Cindy Pludwinski, empreendedora social na instituição.
Com uma estrutura que gira integralmente em torno dos voluntários, a Base “não faz esforço para captar na rua”, explica Cindy. “O doador de tempo também acaba doando recursos.”
Essa transição de voluntário para doador e, então, para captador passa, segundo ela, pela conscientização da pessoa sobre a causa. “Quanto mais alguém se envolve com sua organização, mais evidente fica a transformação que ocorre nela. E isso transparece para todos a seu redor e vira marketing para a instituição. Foi assim comigo.”
Sem fórmula
Mas como identificar os colaboradores que podem se tornar potenciais captadores? “Não existe uma fórmula”, diz Cindy. “O ideal seria que todos pudessem se tornar ‘nós’ pelos quais a rede aumentasse, mas há gente que têm uma vocação natural para isso.”
Se não há fórmula para identificar possíveis captadores, existe, no entanto, uma característica fundamental que o “candidato” deve ter: “O voluntário precisa ‘transbordar’ a causa”, aponta Cindy.
E essa identificação com a causa é tão fundamental que um voluntário captador sem tal característica pode até mesmo fazer mal para uma instituição, destaca a representante da Base Colaborativa.
“Num ambiente já contaminado pela desconfiança em relação ao terceiro setor, qualquer pedido de doação precisa mostrar o valor que aquilo tem. Um voluntário despreparado, que chegue com uma mensagem, por exemplo, chantagista [‘se você não doar, uma criança morre’], afeta não só a organização que ele representa, mas o setor como um todo”, alerta.
Por sorte, esse “transbordamento” é algo que pode ser cultivado. “O voluntário tem de passar por uma imersão na sua causa, sentir na pele do que ela trata, criar empatia pelas pessoas beneficiadas. No fim, ele não precisará de treino formal, pois já conseguirá ajudar na captação”, encerra.
A Base Colaborativa, organização sem fins lucrativos que conecta “pessoas, empresas e sociedade por meio de projetos sociais”, vai ainda mais longe nessa estratégia. “O que nos move é a nossa rede de colaboradores. É assim que captamos recursos”, afirma Cindy Pludwinski, empreendedora social na instituição.
Com uma estrutura que gira integralmente em torno dos voluntários, a Base “não faz esforço para captar na rua”, explica Cindy. “O doador de tempo também acaba doando recursos.”
Essa transição de voluntário para doador e, então, para captador passa, segundo ela, pela conscientização da pessoa sobre a causa. “Quanto mais alguém se envolve com sua organização, mais evidente fica a transformação que ocorre nela. E isso transparece para todos a seu redor e vira marketing para a instituição. Foi assim comigo.”
Sem fórmula
Mas como identificar os colaboradores que podem se tornar potenciais captadores? “Não existe uma fórmula”, diz Cindy. “O ideal seria que todos pudessem se tornar ‘nós’ pelos quais a rede aumentasse, mas há gente que têm uma vocação natural para isso.”
Se não há fórmula para identificar possíveis captadores, existe, no entanto, uma característica fundamental que o “candidato” deve ter: “O voluntário precisa ‘transbordar’ a causa”, aponta Cindy.
E essa identificação com a causa é tão fundamental que um voluntário captador sem tal característica pode até mesmo fazer mal para uma instituição, destaca a representante da Base Colaborativa.
“Num ambiente já contaminado pela desconfiança em relação ao terceiro setor, qualquer pedido de doação precisa mostrar o valor que aquilo tem. Um voluntário despreparado, que chegue com uma mensagem, por exemplo, chantagista [‘se você não doar, uma criança morre’], afeta não só a organização que ele representa, mas o setor como um todo”, alerta.
Por sorte, esse “transbordamento” é algo que pode ser cultivado. “O voluntário tem de passar por uma imersão na sua causa, sentir na pele do que ela trata, criar empatia pelas pessoas beneficiadas. No fim, ele não precisará de treino formal, pois já conseguirá ajudar na captação”, encerra.
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